Influência com IA? Sim. Mas não esqueça: ainda é sobre pessoas.
- ghenriquexavier
- 3 de ago.
- 2 min de leitura
Durante o Fórum E-Commerce Brasil 2025, a Meta lançou um recado claro para quem trabalha com marketing, vendas e conteúdo: estamos vivendo o colapso do funil tradicional, e quem continuar se guiando por processos antigos vai perder o ritmo.

Daiane Quesada Pereira Codato, Industry Manager da Meta, subiu ao palco e foi enfática:
“Se a gente continuar criando com base no que aprendeu no passado, vai perder a velocidade da conexão, que hoje é três vezes mais rápida.”
A inteligência artificial está transformando a forma como as pessoas descobrem e compram, mas isso não significa automatizar tudo. O centro da estratégia continua sendo o humano.
Funil? Esquece. A jornada não tem mais ordem.
Hoje, o consumidor vê algo no feed, lembra que já queria aquilo, clica e compra. Simples assim.
Segundo a Meta, 68% das pessoas já compraram algo com base em navegação anterior. Ou seja: a jornada de compra virou um zigue-zague de descobertas e decisões, impulsionado por contexto, desejo e conveniência.
Nesse novo cenário, a IA entra como aliada para leitura de comportamento, entrega personalizada e curadoria, mas quem cria conexão de verdade ainda são as marcas com propósito e os criadores com autenticidade.
Três movimentos que estão moldando essa nova era
1. Conexões evoluídas
O conteúdo é cada vez mais visual, dinâmico e social. Reels são o novo idioma. Vídeos curtos que viralizam, criadores que representam nichos e marcas que precisam escolher bem quem as representa. A IA ajuda na estruturação, mas a escolha final? Ainda é humana.
2. Cultura curada
O consumidor quer o que combina com ele, e quer isso rápido. Atenção é escassa, e autenticidade virou critério de escolha. Marcas como a Netshoes já entenderam isso: ao investir em vídeos ao vivo nos anúncios, reduziram em 17% o custo por ação. O formato importa. Mas o conteúdo ainda mais.
3. Comércio expandido
Comprar virou parte da jornada digital, não mais uma interrupção. A Geração Z, por exemplo, compra enquanto consome conteúdo, como quem refina um feed e refina o próprio estilo. Ferramentas como Advantage Plus estão ajudando as marcas a entregar anúncios com precisão, com base em interesses reais.
IA cada vez mais presente, e mais humana
A IA generativa está em expansão, e ficando mais interativa.
Segundo projeções citadas pela Meta:
50% das empresas que usam IA vão lançar pilotos com agentes inteligentes até 2027.
62% dos consumidores dizem que devem falar primeiro com um agente de IA na próxima interação com uma marca.
No Brasil, o áudio no WhatsApp tem mostrado caminhos interessantes. A Meta já investe em soluções de IA integradas ao WhatsApp Business, com foco total em conveniência, proximidade e jornada fluida.
No fim, tecnologia à parte…
Ainda é sobre gente.
A IA pode automatizar, escalar, segmentar. Mas quem cria conexão, empatia e valor, ainda são as pessoas.
“Assistentes de IA vão ganhar novos formatos, mais vida. Mas no centro de tudo, ainda estão as pessoas.”– Daiane Quesada, Meta
Se você trabalha com marketing, vendas ou conteúdo, esse é o lembrete que vale ouro:o futuro pode ser guiado por dados e algoritmos, mas a confiança continua sendo construída entre humanos.
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