💸 O Pix é o futuro do dinheiro? Um Prêmio Nobel de Economia acha que sim.

Talvez você nem se dê conta, mas toda vez que faz um pagamento via Pix, seja pra pagar o almoço, dividir o aluguel com o amigo ou comprar um doce na feira, você está usando o sistema que, segundo um Prêmio Nobel, pode ter reinventado o dinheiro.

Sim, Paul Krugman, um dos economistas mais influentes do mundo, publicou nesta semana um artigo perguntando: “O Brasil inventou o futuro do dinheiro?” e a resposta dele foi um sonoro “talvez sim”.

🏆 Krugman, que ganhou o Nobel de Economia em 2008, comparou o Pix com o sistema americano Zelle (aquele operado por bancos privados). E sabe o que ele concluiu? Que o Pix é mais simples, mais acessível, mais rápido e, sobretudo, mais inclusivo.

Enquanto os EUA estão ocupados travando guerras políticas contra moedas digitais públicas e apostando em criptomoedas duvidosas, o Brasil já colocou de pé um sistema que atinge 93% da população adulta, reduz custos de transação e está substituindo, de verdade, o dinheiro em espécie.

📲 Segundo ele, o Pix conseguiu tudo aquilo que os defensores das criptos prometeram (e não entregaram): eficiência, inclusão e segurança.

“Usar o Pix não cria incentivo para sequestrar pessoas e torturá-las até que entreguem suas chaves de criptografia”, ironiza Krugman. Tenso? Sim. Mas real.

🧠 Enquanto o Brasil testa, com sucesso, a ideia de uma moeda digital pública (o tal “real digital”), os EUA seguem presos a interesses privados e a um debate político que desconfia de tudo que não seja liderado por grandes corporações.

💬 “Outras nações podem aprender com o sucesso do Brasil no desenvolvimento de um sistema de pagamento digital. Mas os EUA provavelmente permanecerão presos a uma combinação de interesses pessoais e fantasias cripto”, conclui Krugman.

O recado é claro: o Pix não é só uma inovação técnica. É uma revolução silenciosa, e muito brasileira, no jeito como lidamos com dinheiro.

Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/articles/cpwqg440d7lo>.